As empresas familiares são parte do nosso cotidiano e podem ser entendidas como a espinha dorsal da economia brasileira.
Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, 90% das empresas brasileiras são classificadas como de “perfil familiar”!
Além disso, são responsáveis não somente por mais da metade do PIB brasileiro, mas, também geram 75% dos empregos existentes.
Pensando nesses dados analisados, o cenário econômico é muito bonito e sustentável, certo?
Porém, estudos do Banco Mundial trazem um contraponto preocupante: 30% dessas organizações chegam até sua 3ª geração, mas somente 4% delas ultrapassam essa fase.
Ou seja, a grande tendência é de que muitos dos empregos gerados, corporações ativas e economia vigente tenham um fim determinado diante dessa queda.
Mas, quais são os principais motivos que têm dificultado essa longevidade? Confira mais abaixo!
Tema comumente abordado pelos donos de empresas e confirmado pelos dados acima, é durante a terceira geração onde se tem os maiores problemas de continuidade da organização.
E o que causa a maioria desses problemas? Confira mais abaixo:
Você com certeza conhece algum dono ou dona de empresa que possui grandes dificuldades de repassar algumas das funções para outras pessoas, não é mesmo?
Esse problema de delegar é muito comum principalmente em empresas de cunho familiar, onde não se tem a confiança necessária de que o outro fará com a mesma qualidade.
O raciocínio é de que somente uma pessoa em específico pode fazer as coisas da maneira mais correta, dificultando a passagem da responsabilidade para os demais.
Quando há muito envolvimento pessoal, principalmente pela ligação de laços sanguíneos, é natural que aconteça a sobreposição de papéis, onde o excesso de intimidade pode ser um dos maiores problemas.
Imagine só o exemplo: a filha, que cuida do financeiro, recebe constantes interrupções da mãe, seja por acreditar que a execução está sendo feita de forma errada ou apenas não da forma como ela gostaria (mais um sintoma do ponto citado anteriormente).
Com esse micro gerenciamento, têm-se maior dificuldade das pessoas em executarem os afazeres de sua área, além da tomada de responsabilidade de outros indivíduos, atrapalhando todo o processo como um todo.
Ainda considerando ambos os dois pontos citados acima, em uma corporação que possui membros de uma mesma família, têm-se uma maior dificuldade de estabelecer e de respeitar os limites pessoais dentro do espaço corporativo.
É natural que desavenças ocorram durante o dia a dia de uma empresa, onde o estresse pode ser causado por clientes, fornecedores, pelos próprios colaboradores ou demais questões.
Com essa proximidade acentuada, é muito fácil que a falta de respeito aconteça, o que ocasiona ainda mais problemas no clima organizacional.
O que as empresas têm feito para passar esse legado para as próximas gerações?
É preciso ter em mente que nada é eterno, assim como disposição, energia e vontade de “dar o sangue” pela corporação.
Essa é uma temática não muito debatida dentre as corporações familiares, principalmente porque é assimilada a morte de entes queridos ou cenários muito complicados e extremistas.
Se você pensa assim, é hora de mudar a rota! Esse é um assunto que deve ser introduzido na empresa com calma, cuidado e muito planejamento.
Diante de todo esse cenário, a Ora surgiu! Nosso propósito é claro: conectar pessoas e transformar o presente das empresas do futuro.
Falar somente sobre gestão financeira, empresarial e governança não é o suficiente!
Precisamos de coragem, ousadia e muito planejamento para desenvolver longevidade e perenidade das empresas brasileiras.
O movimento Ag.Ora foi pensado e desenvolvido como uma comunidade para pessoas que não estão mais conformadas com os números e desejam fazer diferente, seja pelo futuro da corporação familiar ou pela economia de nosso país.
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